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18 fevereiro 2012

Entidades elogiam aprovação da Lei da Ficha limpa

Ophir Cavalcante, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), comemorou a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei da Ficha Limpa. De acordo com Ophir, esse é um passo importante para a ética na política brasileira. 

Com relação a decisão, conforme a Agência Brasil, afirmou o presidente da OAB que: “não vamos acabar com todos os males da política brasileira, entretanto, a lei será um passo e aqueles carreiristas que querem fazer de seus mandatos uma extensão de seus interesses privados, vão pensar duas vezes, pois a punição será muito grande”.

Segundo Ophir, a decisão inicia o processo de reforma política no país, salientando que, "o próximo passo agora será o Supremo Tribunal Federal acabar com o financiamento privado das campanhas eleitorais". A lei entrará em vigor nas eleições municipais deste ano.

Opiniões – A decisão foi considerada pela diretora da Secretaria Executiva do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Jovita Rosa, como uma vitória para a sociedade, afirmou a diretora “a nossa forma de proposição deu certo e isso significa que quando a sociedade se mobiliza, ela consegue modificar uma realidade”. De acordo com Jovita, o movimento está escrevendo um projeto de lei de iniciativa popular para a reforma política. 

“Já estamos recolhendo as assinaturas. Vemos que pessoas usam o voto do eleitor e quando chegam [ao poder], defendem quem financiou suas campanhas”, salientou Jovita Rosa.

Em nota, os procuradores da República também se manifestaram a favor da decisão, sendo afirmado pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que a vitória da Lei da Ficha Limpa é a comprovação de que o Brasil é um Estado Democrático de Direito, de fato, e que um país sem corrupção é possível.

Alexandre Camanho, presidente da ANPR, o STF atendeu às demandas da sociedade e demonstrou que o Poder Judiciário está largamente em consonância com a proposta de um país honesto, e que governantes e políticos corruptos incapazes de gerir o patrimônio público são repudiados.


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